O Supremo Tribunal Federal decidiu que o país pode sediar a próxima Copa América da CONMEBOL, apesar das preocupações com o estado da pandemia COVID-19.
De acordo com a Reuters, o Supremo Tribunal Federal rejeitou duas liminares para impedir o Brasil de sediar o torneio de futebol sul-americano de 10 nações devido à crise de saúde em curso relacionada ao coronavírus.
A Copa América 2021 está marcada para começar no domingo no estádio Mané Garrincha de Brasília e o relatório acrescentou que o tribunal deve rejeitar uma terceira oferta de liminar e permitir que o torneio prossiga.
A ministra Carmen Lúcia também disse em sua decisão que não exime as autoridades de adotar medidas de segurança de saúde pública necessárias para prevenir a transmissão do vírus, com o Brasil mantendo um dos maiores índices de mortalidade da atualidade.
Como consequência, a empresa de tecnologia de pagamentos e o patrocinador Mastercard anunciaram que optou por ‘não ativar’ sua parceria com a Copa América após ‘uma análise cuidadosa’, enquanto a empresa de bebidas Ambev confirmou que suas marcas ‘não estarão presentes’ no torneio.
Na semana passada, a competição foi realocada para o Brasil depois que a Argentina foi forçada a deixar de ser palco da competição, pois os casos continuam aumentando.
A Colômbia, anfitriã conjunta, já havia sido dispensada de suas funções de anfitriã depois que protestos sociais e econômicos geraram preocupações de segurança, com a Argentina alinhada como o único substituto.
O presidente brasileiro Jair Bolsonaro, que apoiou a decisão de transferir a Copa América para o Brasil, enfrentou uma reação generalizada por permitir que o torneio acontecesse no país atingido pela COVID.
Mais recentemente, Renan Calheiros, classificou a próxima Copa América como o ‘campeonato da morte’ e afirmou que a ideia de sediar o torneio era ‘inacreditável’.